Aspectos contábeis relevantes no levantamento das demonstrações contábeis – (edição 18 / Ano 02_2018)

Informativos Contábeis-2018018
informativo 2018

Caros Clientes e Leitores,

Na última edição do Informativo Contábil em 2017, tratamos dos aspectos qualitativos das demonstrações contábeis e, para fecharmos o ano de 2018, considerando a proximidade dos trabalhos de levantamento das demonstrações contábeis, optamos por tratar novamente do tema, porém destacando questões relevantes a serem observadas em relação a determinados componentes patrimoniais e práticas contábeis.

Com a finalidade de contemplar a maioria dos nossos clientes de auditoria, em um primeiro bloco, trataremos de questões inerentes a todas as cooperativas e, na sequência, as questões específicas das Operadoras de Planos de Saúde e das Cooperativas de Eletrificação.

As referências às normas de contabilidade relacionam-se as normas gerais, mas cada item tratado poderá ser pesquisado nas seções da NBC TG 1000, que trata das pequenas e médias empresas.

As abordagens são apresentadas de forma objetiva, muito mais para se ter uma referência aos aspectos importantes do que uma ampla orientação de como proceder, mas nos colocamos a disposição para ampliarmos as análises dos pontos que despertarem maior interesse dos leitores, mas principalmente para responder pontualmente a questionamentos técnicos. Desejamos uma boa leitura e, principalmente, que ela possa contribuir no trabalho de fechamento das demonstrações contábeis de 2018.

ASPECTOS CONTÁBEIS RELEVANTES NO LEVANTAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  1. QUESTÕES INERENTES A QUALQUER SEGMENTO DE COOPERATIVAS

1.1 AJUSTE A VALOR PRESENTE – AVP

Um dos aspectos importantes a destacar diz respeito a taxa de desconto a ser aplicada no cálculo do AVP, devendo ser levado em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas associadas aos ativos e passivos sujeitos ao ajuste, sendo que as incertezas refletem na taxa dos encargos.

1.2. ESTIMATIVA DE PERDAS DE CRÉDITOS

Por se tratar de estimativa, o tema impõe um elevado grau de dificuldade de mensuração dos valores a serem reconhecidos como perdas, sendo relevante e necessário a realização de análise da carteira de recebíveis de forma minuciosa e criteriosa, devendo ser levado em consideração os termos do item 5.5 da NBC TG 48, que trata especificamente do reconhecimento de perdas sobre instrumentos financeiros.

1.3 ATIVO NÃO CIRCULANTE DISPONÍVEL PARA A VENDA E OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo, mas a sua venda deve ser altamente provável. Os ativos, enquanto classificados como mantidos para a venda, não devem ser depreciados ou amortizados, mas devem ser mensurados pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

No que tange as operações descontinuadas o aspecto mais relevante a considerar diz respeito a forma de divulgação das informações relativas as operações descontinuadas, que no caso devem ser segregadas dos demais elementos patrimoniais e de resultado, devendo também serem segregadas as informações divulgadas do período anterior, para os fins de comparabilidade.

Mais informações e detalhes a respeito do tema podem ser apreciados na NBC TG 31 do Conselho Federal de Contabilidade.

CONTINUA…

Erni Dickel
Sócio Responsável Técnico

DICKEL e MAFFI – Auditoria e Consultoria SS

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